O projecto insere-se no "concurso de ideias para um edifício de incubação de empresas” que a Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã pretendeu levar a efeito no lote A1 do Loteamento Industrial do Tortosendo na Covilhã, terreno de que é proprietária. A orientação solar constitui a principal motivação para a organização espacial e volumétrica do edifício, por duas ordens de razão: Em primeiro lugar, pretendeu-se que nenhuma das salas de incubação sofresse a incidência directa dos raios solares, principal responsável pelo efeito de deslumbramento óptico e pelo sobreaquecimento dos espaços interiores nas estações quentes. Em segundo lugar, pretendeu-se que o edifício se constituísse como unidade autónoma de transformação de energia solar em energia térmica e eléctrica. Optou-se dessa forma por uma distribuição espacial e volumétrica dita “em pente”, em que seis corpos paralelos se agrupam em sucessão, segundo um eixo longitudinal orientado rigorosamente na direcção Norte – Sul. A torção conferida ao edifício proporcionou um carácter de singularidade, tornando-o facilmente reconhecível e memorizável.
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