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Edifício Mira Vale do Cávado
Braga
1988
Possuindo este edifício uma configuração especial, procurou-se tirar o maior partido possível da sua forma pouco usual, tentando obter-se uma forma o mais depurada possível de maneira a conferir-lhe uma volumetria clara.
As reentrâncias e saliências criadas, necessárias à optimização da insolação do edifício, foram tratadas de maneira a não se perder a noção da forma pura inicial, o cilindro.

O reforçar a marcação das vergas e peitoris, acentua a ideia de anéis circulares que abraçam todo o edifício.

A criteriosa selecção dos materiais de revestimento a aplicar na fachada, contribuiu para uma clarificação, da imagem do edifício, demarcando claramente os diversos sectores do mesmo.

Volumétricamente o prédio é constituído por três zonas distintas: a base, um prisma triângular; o corpo cilíndrico, ainda que irregular; o coroamento, também circular, mas com um tratamento diferente, no qual a única transgressão à forma pura é o rasgamento de aberturas.


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